domingo, 11 de março de 2012

Tristeza pela realidade do mundo e das coisas.

Tristeza
           Hoje eu estava conversando com minha família na varanda da casa da minha avô depois do almoço e a conversa acabou parando nos assuntos: Corrupção, impunidade, Falta de solidariedade e amor ao próximo. Falamos sobre a precaridade da educação, da saúde, do governo, da miséria, da corrupção e da impunidade e devo admitir que fazia algum tempo que eu não pensava nessas questãos tão importantes.
          A realidade é mais dura e cruel do que eu lembrava, a educação na verdade não existe (pelo menos não na prática), a saúde... bem tenho mesmo que dizer como ela está?  Nenhum governo (nem os antigos, nem o atual) fazem qualquer coisa pra sanar os problemas, nenhum deles apresentam soluções, nenhum deles se importam se as pessoas sabem ler ou escrever, se as pessoas vão ter um bom emprego e conseguir se sustentar ou sustentar suas famílias, se as pessoas tem onde morar ou o que comer. As pessoas não merecem apenas condições necessárias de vida, elas merecem viver de uma forma confortável e felizes, sabendo que nenhum de seus filhos vai passar fome, ou podendo simplismente sentar na varanda e ler um bom livro ao invés de só trabalhar o tempo todo pra ter o que comer no dia seguinte e sem se preocupar com o perigo (que hoje você não está livre nem dentro de sua própria casa). Existe tanta água, terra e alimento que são suficientes pra todos. Então por que essa gana, essa luxúria, essa gula, essa ganância? Por que querer tudo pra si, pensar apenas no seu conforto, no seu bem-estar e na sua felicidade, se com colaboração e principalmente vontade todos podem ter uma vida boa. Por que esquecer daquelas crinças que passam fome achando que o mundo é assim mesmo e você não pode fazer nada pra mudar? Por que fazer guerra? Só pra ter mais dinheiro, poder? Por que ignorar essa realidade que está aqui na nossa cara? Só porque é mais fácil lidar com ela assim? E se fosse você ali no lugar daquele mendigo que você vê todo dia ao ir trabalhar? Não é só porque não é você, que deve ignorar essa cena, que só de imaginar me embrulha o estômago. Como podemos olhar pro outro lado e seguir com nossas vidas ao ver uma mulher sendo espancada, um rapaz sendo assaltado ou qualquer outra dessas situações deploráveis e cotidianas desta realidade insana e fatal. Ao longo dessa conversa com meus familiares eu ficava gritando em pensamento: Isso não pode continuar assim! Mas por que só gritar em pensamento ao invés de gritar em alto e bom som? Eu não aguento mais viver sabendo que outros vivem o "inferno" na terra e ficando de braços cruzados sem fazer nada. 
Até quando vamos continuar fechando os olhos e imaginando que o mundo é "cor de rosa"?
Meu coração chora diante dessa situação, minha alma grita TRANSFORMAÇÃO.
Eu honestamente preferia nem ter nascido, pra não ter que viver neste mundo, neste lugar que chamamos de "LAR". É esse o "lar" em  que queremos viver? Tenho certeza de que não. 
Lembre - se de toda a dor e a miséria que você já presenciou seja pessoalmente, pela TV, internet, rádio ou até por histórias que ouviu e se pergunte: Você quer mesmo que continue assim? 
Imagine seus filhos nascendo nesse mundo... Isso é vida pra qualquer pessoa? Eu SÓ ACHO que não. :(

2 comentários:

  1. Muito boa crítica Andressa, e eu essa semana convivi com uma situação parecida que você descreveu ai, tava no ônibus (lotado) Quando derrepente vi uma moça entrando com uma outra moça que aparentemente tem uma síndrome dessas que você vê que se é rara, vários jovens sentados na frente e ninguém levantou, eu que estava no meio, chmei a moça que estava com ela e dei meu lugar pra moça doente mental, já que se provavelmente ela ficasse em pé iria cair com as freidas do motorista. A moça que estava tomando conta dela me agradeceu e começamos a conversar, ela me contou que além de ser doente, a moça fazia também hemodialise e que naquele momento estava indo pro hospital em salvador... porque em dias d'vila (aonde elas moram) nao tem suporte pra esses examas e a prefeitura nao fornece ônibus pra pessoas com doenças crônicas e mais graves.
    O governo deixa sim, muito a desejar, até demais... Só que falta também um pouco de compaixão nas pessoas...

    Carol Pinheiro

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  2. Perfeito Carol, concordo plenamente com sua fala.
    O problema está sim nos orgãos publicos que deixam a desejar, mas também na população que não move nenhuma palha pra mudar a situação e mesmo assim reclama(quando acontece com ela própria é claro), continuo a me perguntar: Até quando?

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